Em 13 jogos no comando de Vanderlei Luxemburgo, Gabriel deixou o campo quatro vezes antes dos 90 minutos. Edilson até teve boa atuação na goleada do último final de semana, contra o Ypiranga. O outro forte concorrente, Mário Fernandes, está em fase final da recuperação de sua lesão no ombro. Porém, Mário deve sair para o CSKA, da Rússia, em agosto.
- Falta um pouco para melhorar a sequencia de jogos. Por isso, eu fui substituído. Acredito que venho crescendo com a equipe e ocupando o meu espaço - avalia Gabriel. - Se acontecer (Edilson como titular), não terá problema nenhum. Mas estou preparado para jogar, como sempre. Estou tranquilo em relação ao meu potencial e crescimento. O objetivo maior é o Grêmio.
Gabriel se defende das críticas e diz que nem sempre esteve devendo na temporada. Diz que fez partidas iguais ou até mesmo melhores do que quando chegou ao Grêmio, em 2010, seu auge no Tricolor.
- Fiz várias partidas boas, em que relembrei e até superei aquelas atuações de 2010 - afirma. - Claro que falta a sequência daquela época. É normal de qualquer jogador, são fases. Não dá para elencar alguns (jogos). O certo é que o time está ganhando, e eu ganho com isso também. Mas, claro, o questionamento (sobre sua fase) é válido. Cada um julga como quiser. E eu busco trabalhar.
Se ainda faltam os desempenhos vistosos da era Renato Gaúcho, Gabriel ao menos já comemora um 2012 sem lesões. O lateral lembra que, no ano passado, sofreu com repetidos problemas no tornozelo, que, ao todo, lhe custaram cerca de três meses no departamento médico.
Na quarta-feira, o treino será em dois turno no Olímpico. O Grêmio enfrenta o Canoas às 16h de sábado, pela semifinal do segundo turno do Gauchão
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